Aqui deixo a todos os leitores o meu poema de Natal:
Outra Infância
Quer seja na abundância descarada,
Quer seja na carência atribulada,
O Natal expõe-se,
Tem sempre um rosto,
Uma expressão, um som.
Quer passe intensa a febre construtiva,
Quer fique a pele em causa restritiva,
O Natal impõe-se,
Tem sempre um ventre,
Um coração, um dom.
Sobrem lixos ou luxos dos ofícios,
Variem os prazeres ou os sacrifícios,
O Natal provoca,
Implica a história,
O caso, a circunstância.
Por entre guerras loucas de razão,
Por sobre reis e réus de opinião,
O Natal convoca
A nossa humanidade
A Outra Infância.
Com os votos de Boas Festas e Próspero Ano Novo.
José Machado e Albertina Fernandes
Braga, 2007
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
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